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Obra ilustrativa e poema "O Vestido Florido" de Celso de Alencar de 2013

O VESTIDO FLORIDO Para Marta Alencar  Minha irmã ainda guardava o vestido florido de sua infância bordado e costurado por nossa mãe. Era uma colorida fotografia, uma peça de moldura que ainda se guardava no álbum da família. Atrás da cortina existe uma lágrima própria de interior de casa. E não foram ouvidos a voz triste do pássaro que costumava sentar na árvore seca da frente de nossa casa, nenhum latido de cachorro nem miados de gatos no jardim nem as vozes dos operários que consertavam a tubulação de água da nossa rua. Restam as cores alegres das borboletas e das tartaruguinhas estampadas no vestido infantil e o aceno leve, como o dos viajantes principiantes ou o daqueles que repousam no campo, feito por minha irmã.                                    C elso de Alencar

“O Arqueiro” - nankin sobre canson

A cópia de uma das minhas Obras de Arte mais preciosas foi encontrada esta semana nos arquivos do meu irmão... Esta Obra é uma das mais importantes pra mim, por motivos diversos e é uma das que não estão comigo, esta em especial está em exposição permanente em um Museu em São Paulo, já viajou por toda a América Latina e carinhosamente, não oficial, eu a chamo de "Meu principe arqueiro"... Em 1991 ★ Museu de Esporte, Arte e Pesquisa do ABC/SP (setembro) – coletiva  (Doação Oficial da Obra “O Arqueiro”) ★ II Bienal do Museu de Esporte, Arte e Pesquisa do ABC/SP (outubro) - coletiva 

Obra ilustrativa e poema "O Irmão Morto" de Celso de Alencar de 2012

O IRMÃO MORTO  Para Ugo Giorgetti Morreu teu irmão. Morreu trêmulo como os velhos homens das antigas fazendas de café. Proclamava-se teu irmão e falava dos passeios pelos parques que tu proporcionavas, cedendo-lhe, nas manhãs do outono, o extraordinário carro estrangeiro onde coaxavam os sapos de papo azul. Está morto teu irmão e as palavras são secas e distantes e não há pássaros voando no céu nem lagartos verdes subindo nas paredes da velha casa. O tempo passou como os três vasos pendurados no muro do quintal e tu deves guardar no teu coração a palavra: irmão. Celso de Alencar

Outros

Obras antigas mas inéditas... Nankin e aquarela sobre papel canson

Anjos...

Obra de 28/05/2008